-No período de 19 a 25 de Março, eu, a Minda e a minha filha Joana, estivemos em Cabo Verde, na ilha do Sal, mais concretamente. Para a Minda e para mim foi a primeira vez mas a Joana já tinha lá ido algumas vezes, mas sempre em serviço.
-A ilha do Sal é das mais pequenas e áridas do arquipélago, tem um comprimento de 30 kms de norte a sul, e de 12 kms na sua parte mais larga. Foi descoberta em 1460 por navegadores ao serviço do Infante D. Henrique. Inicialmente foi-lhe atribuído o nome de Lhana ou Plana, e mudou mais tarde para o actual quando foi descoberta uma lagoa na qual o sal coalhava em grandes quantidades depois das chuvas.
-O aeroporto internacional Amílcar Cabral, situado no Sal, é o principal ponto de entrada no país o que possibilita a exploração dos modernos hotéis e resorts que nos últimos anos aqui se têm instalado. Convém referir que esta ilha é responsável por 50% das dormidas turisticas de todo o arquipélago de Cabo Verde.
-Dada a sua proximidade ao continente africano que a torna vulnerável ao vento quente e seco do Deserto do Sara que transporta a areia que ocasionalmente causa uma espécie de nevoeiro conhecido como "bruma seca". As praias são extensas, de areia branca, (trazida pelos ventos do Sara) e de águas com uma boa temperatura e de um azul sem paralelo. São um paraíso para os amantes do Kit.Surf que ali encontram condições excepcionais para a prática da modalidade.
-O povo da ilha do Sal, e estou convencido que assim será em todo o pais, cultiva a arte de bem receber. A sua simpatia contagiante, o permanente sorriso, a alegria de viver, e a disponibilidade total para ajudar os visitantes, são os adjectivos mais adequados para qualificar esta gente. A quantos connosco se cruzaram e cumprimentaram, que nos tentaram vender artesanato, mas também a quem recorremos para informações, trataram-nos da melhor maneira e sempre com um sorriso nos lábios.
-A venda de artesanato é um dos modos de vida da ilha, mas convém dizer que a maioria das pessoas que se dedica a esta actividade são estrangeiros, provenientes do Senegal, Guiné-Bissau e outros países. É engraçado que quando nos abordam, e depois de saberem qual a nossa nacionalidade, eles assumem nomes que se identificam connosco, isto é, são João; António; Manuel, para os Portugueses; John; Tony, para os Ingleses; Pierre; Michel, para os Franceses, e por aí adiante. Como a ilha também recebe muitos turistas nórdicos não sei como eles se "desenrascarão", acho que é o termo adequado, com estas nacionalidades!?.
Mas são todos muito simpáticos, e mesmo que não lhes compremos nada, não há "Stress" e devo até dizer que achámos alguma graça a uma frase que repetidamente ouvimos, " Os portugueses são pobres mas têm muito bom coração".
-Durante a nossa permanência ficámos instalados no resort Novohorizonte, do grupo português Oásis, onde fomos muito bem tratados e que vos recomendo para quando forem de férias á ilha do Sal. Fica na 1ª linha de praia, a comida é boa, tem boas instalações e uma boa equipa de Animação.
-Também aqui, como não podia deixar de ser, encontrei um camarada "Comando". Neste caso um "CMD" que tirou o Curso na Amadora e a quem eu dei instrução em 1984.
-Nas vossas próximas férias vão até á ilha do Sal. Não vão, com toda a certeza, arrepender-se, e tal como nós, vão certamente querer voltar.
Um grande abraço para todos.
João A.Dâmaso
Inicio da praia junto ao pontão
Que maravilha de água
A Minda e a Joana junto ao hotel Ojo de Água
Praia quase privativa
Nô stress
Monte no deserto
Piscina natural da Buracona. Não parece mas é funda
Mar Morto?!.
Nem no mar morto a água tem esta densidade.
Funaná
Equipa de Animação do Novohorizonte
Bonito
Miragem no deserto. Parece, mas não é agua, o que se vê ao fundo
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