- O Cor. Infª. "COMANDO" JAIME ALBERTO GONÇALVES DA NEVES, sob cujo comando também tivémos o previlégio de servir, foi promovido ao posto de Major-General.
-Portugal e os Portugueses deviam-lhe esta justiça que, embora um pouco tardia, vem reconhecer os serviços por si prestados ao País.
-Saudamos e felicitamos o Comandante.
-A 7ª Companhia de Comandos de Moçambique congratula-se com esta distinção.
-O Carlos Simões (KiKo) que há já alguns anos vive e trabalha em Inglaterra, esteve recentemente em Portugal, para matar saudades da neta e gozar alguns dias de férias.
-Aproveitando esta sua estadia, e por iniciativa do São Marcos, que primeiro teve conhecimento da sua presença, reunimo-nos com ele e almoçámos num restaurante no Bairro Alto, em Lisboa.
-Ele vem habitualmente, segundo nos disse, a Portugal nesta altura do ano, mas já lhe fiz ver que na próxima vez deverá tentar vir um pouco mais cedo para poder estar presente no nosso Convívio.
-Bom regresso ao trabalho Companheiro. Ficamos a contar contigo para o próximo encontro, vê se não faltas..
-Ilustrações da Árvore genealógica dos primeiros Reis de Portugal-
(António de Holanda)
-Tenho andado a ler, ou melhor, a reler, dado que já o havia feito anteriormente, "A História Concisa de Portugal", da autoria do Professor José Hermano Saraiva, esse grande vulto da literatura portuguesa.
-Por achar interessante, e com a devida vénia, transcrevo aqui duas passagens do referido livro. Refere-se um dos episódios a D. Afonso Henriques, que como talvez saibam é o Patrono do Exército Português, mas que, em minha opinião naturalmente, e pondo aqui um pouco de brincadeira, mas dada a sua audácia, astúcia, espirito guerreiro e algumas outras características, bem podia ser considerado o 1º "Comando" Português..
-O outro episódio está relacionado com antepassados de D. Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, outro grande estratega militar, e demonstrou isso mesmo na Batalha de Aljubarrota, em que levámos de vencida o exército castelhano, utilizando a célebre táctica do quadrado.
" Nos tempos de D. Afonso VI , avô de D.Afonso Henriques, o Conde Mem Soares andava em rixa com um cunhado, que também era conde, porque ambos disputavam a posse da vila de Novelas. A certa altura, Mem Soares viu-se nomeado adiantado-mor do rei na região de Portugal. Aproveitando-se dessa autoridade, foi a Novelas, surpreendeu o cunhado a dormir na companhia de mais sete condes e arrancou os olhos a todos. Mais tarde, um cavaleiro, vassalo de um dos condes cegos, encontrou Mem Soares quando ele andava á caça na Portela de Vade e matou-o.
Passou muito tempo, D. Afonso Henriques já era rei de Portugal. E aconteceu ir visitar o Conde D.Gonçalo de Sousa na sua quinta de Unhão. O Conde foi tratar de preparar comida para o rei e o rei aproveitou o tempo a fazer amor com a Condessa ( a doneá-la , isto é, fazê-la dona, diz o texto). Quando o Conde voltava com a comida, viu aquilo e não gostou. Limitou-se a dizer: «Levantai-vos, senhor, ca adubado o tendes» (levantai-vos porque a comida já está pronta). O rei pôs-se a comer; mas, enquanto o fazia, o conde mandou tosquiar a condessa e devolveu-a a casa dos pais dela, montada numa besta de albarda e virada para o rabo do sendeiro. Uma outra versão acescenta um pormenor: obrigou-a a meter burrela com todos os rapazes que viviam lá em casa. D. Afonso Henriques soube-o e zangou-se muito: « D.Gonçalo, por menos que isto, um adiantado do meu avô cegou sete condes! ». «Senhor» respondeu o Conde, « cegou-os a torto (injustamente) e morreu por isso.» ".
Este episódio seguinte fala-nos dos Pereiras, antepassados de D.Nuno Álvares Pereira.
-" O primeiro que se instalou em Portugal foi Gonçalo Rodrigues. Tomara parte numa expedição contra os Mouros, mas quando chegou a altura de repartir o saque entre os cavaleiros achou que lhe davam menos que o devido e insultou o fidalgo que fazia a divisão: chamou-lhe fantasma, querendo com isso dizer que o via sempre na posição de vencedor, mas nunca na de combatente. Um cavaleiro do injuriado quis desafrontá-lo, mas Gonçalo Rodrigues, com uma espadeirada, fendeu-o dos ombros á cintura. Isto era punido com pena de morte, e o assassino fugiu para Portugal, onde D.Sancho II lhe deu o couto da Palmeira; aí se fixou o solar da família. A geração seguinte é representada por Rodrigo Gonçalves, que esteve « em muitas fazendas» (combates).
Um dia chegou-lhe a notícia que a mulher, que estava no Castelo de Lanhoso, o atraiçoava com um frade do Bouro. Correu lá, , fechou as portas do Castelo e «queimou ela e o frade e homens, mulheres e bestas, e cães e gatos e galinhas e todas coisas vivas, e queimou a cãmara (quarto de dormir) e panos de vestir e camas e não deixou coisa móvel».
Perguntaram-lhe porque é que queimara toda a gente, e não apenas os adúlteros. É que, explicou ele, aquela maldade durava havia dezassete dias ; os outros habitantes do castelo alguma suspeita deviam ter e, apesar disso , não o preveniram do que se passava.
Voltou depois a casar e nasceu Pedro Rodrigues Pereira. Esse matou o primo Pedro Poiares, com quem teve uma guerra privada que veio a resolver-se na lide de Trasconho ( entre Paço de Sousa e Valongo), na qual morreram muitos nobres de ambas as partes.
O filho de Pedro Rodrigues já era muito rico. Certo dia deu em Pereira, sob um grande carvalho que ali existia, sessenta e quatro cavalos. Parece que eram só trinta e dois mas ele deu-os por duas vezes: « Deu logo os trinta e dois cavalos e logo os comprou áqueles a quem os dera. E deu-lhos em emprego de avença que com eles fez dos seus casais. E estes cavalos deu-os logo a outros fidalgos». Isto é: com trinta e dois cavalos fez sessenta e quatro vassalos, que ficaram a trabalhar nos seus casais.
Como era rico pode trazer o filho na universidade de Salamanca, e os estudos levaram o rapaz às culminâncias do poder: foi arcebispo de Braga e serviu de medianeiro na guerra entre D. Dinis e o futuro D.Afonso IV. Do tempo de estudante ficou-lhe um filho, Álvaro Gonçalves Pereira, que aos dezoito anos foi eleito prior do Hospital. E esse teve trinta e dois filhos bastardos, entre eles um que se chamou Nuno Álvares Pereira. "
-Pormenor da Batalha de Aljubarrota-
(Reprodução de uma iluminura da « Chronique de France et D, Angleterre-Museu Britânico)
- Quando aqui me referi ao aniversário do João Amaral esqueci-me por completo, e por isso tenho de dar a mão á palmatória, que o nosso igualmente grande amigo e bom camarada, Fernando Margarido, passou por igual situação no passado dia 29 de Março.
-Também ele, não este ano, mas no ano passado , foi presenteado com uma surpresa idêntica á do João, na qual também tive o grande previlégio de participar , magistralmente preparada pelas suas bonitas e simpáticas filhas Carla e Cátia.
-Com todos estes dias de (lamentável) atrazo, aqui vai Fernando o meu grande abraço de solidariedade com as tuas 58 primaveras, e, ergo também muito alto a minha taça pela continuação da tua boa saúde para que, muitas mais vezes, possamos confraternizar.
-Parabéns Companheiro,
-No passado dia 07 de Abril o João Amaral festejou o seu 60º aniversário.
A esposa Carla, e a filha Paula, prepararam-lhe uma festa-surpresa na qual tive o grato previlégio de participar.
-Uma vez mais pude comprovar aquilo que do João Amaral eu já sabia, o seu carácter, a sua grande dignidade, mas também a sua extraordinária simpatia, que alíás, é também apanágio da sua familia.
Parabéns João e certamente cá estaremos muitas mais vezes para, contigo e com os teus , compartilhar estes extraordinários momentos.
-Ergo a minha taça á tua saúde.
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